
Em 2025, Mato Grosso do Sul transformou a vida dos pacientes com doença renal crônica ao facilitar o acesso à hemodiálise. Em um estado conhecido por suas grandes distâncias, a desconcentração dos serviços garantiu mais proximidade e qualidade no atendimento, reduzindo a necessidade de deslocamentos longos e extenuantes.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), expandiu e descentralizou a Terapia Renal Substitutiva (TRS) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essa reorganização assegurou que os tratamentos fossem acessíveis dentro das próprias regiões dos pacientes, como destacou Angélica Segatto Congro, superintendente de Atenção à Saúde da SES.
O Plano de Ação Regional, iniciado em 2024, foi intensificado em 2025 com ações específicas para os próximos anos. Isso incluiu a ampliação dos serviços em cidades estratégicas e o início de operações em áreas que antes dependiam de grandes centros, ampliando significativamente a cobertura e diminuindo desigualdades no acesso ao tratamento.
“Foi um passo para garantir dignidade e acesso contínuo ao tratamento”, destacou Angélica Segatto Congro.
Entre as melhorias estavam novas unidades em municípios interiores e a habilitação de novas clínicas, como a em Campo Grande, além de abrir mais turnos de atendimento. Essas iniciativas aumentaram a capacidade do sistema, permitindo que os pacientes iniciassem os tratamentos mais rapidamente.
Apoios financeiros foram essenciais para que os municípios mantivessem os serviços de TRS. Esses incentivos garantiram a estabilidade da rede, assegurando a expansão das ofertas especialmente nas áreas rurais.
“A reestruturação reduziu deslocamentos, tornando o cuidado mais acessível para o paciente”, explicou Mara Rúbia da Costa Silva, gerente de Atenção à Doença Renal Crônica da SES.
O monitoramento constante da qualidade e da eficiência dos serviços resultou em uma gestão mais eficaz dos recursos, possibilitando ajustes contínuos. Até o final de 2025, um novo cenário se consolidou: a assistência ao paciente renal tornou-se mais regionalizada, com comunidades mais fortes e um atendimento mais próximo, ressaltando a importância de investir em capilaridade para promover dignidade e conforto no cuidado à saúde.